terça-feira, 27 de novembro de 2012

Entre Ruas Históricas e Casas Tombadas


Foto

Não há nada melhor para aqueles que foram alvos do Evangelho do que evangelizar.

Abomino, no entanto, o proselitismo.
Gosto de me armar com o Evangelho da Paz, o convite ao arrependimento e conversão, para conhecer o Cristo Jesus. Morto pelos nossos pecados, ressurreto para nos dá a vida eterna.
E engraçado como nos cercamos de academicismo de pouca valia, e muitas vezes esquecemos que é o olho no olho, a palavra bem-dita, a mensagem simples, de um Evangelho simples, desburocratizado que chega e atinge as pessoas, neste Brasil de rostos sofridos, de esquecimentos governamentais, de estranha democracia, onde o palanque está sempre montado e o povo é um gigante sem voz, teimosamente adormecido.
Lembrando que a mensagem simples não deve ser simplória, que o Evangelho da Graça não é sem valor, que sintetizar não ajuda, mas essencializar é preciso.
Tive a honra de participar no inicio da semana de um avanço numa pequena cidade histórica de nosso estado. É preciso encarar o evangelismo como um momento de socorrer o povo carente da Palavra de Deus, expostos aos lobos vorazes e as idolatrizações que alcançam níveis inimagináveis em nossa terra já tão propícia ao misticismo.
O engraçado é que fazia isto há mais de vinte anos atrás, e naquela época as pessoas nos olhavam achando que éramos fanáticos, hereges, ou “bodes”, que foi a forma preferida de tratamento dada aos crentes pelo “santo do Nordeste”. Hoje, o olhar desconfiado é na expectativa se vamos pedir dinheiro ou qual será o preço a barganhar pela salvação.
Expliquei um sem número de vezes que não estávamos propagando nenhuma religiosidade em detrimento desrespeitoso as outras, que não estávamos pedindo dinheiro no culto, nem pediríamos votos para futuramente este ou aquele candidato, mas que queríamos apresentar o plano de Deus para a salvação em Cristo Jesus.
Outra terrível realidade de hoje é o grande número de pessoas feridas pelos líderes das igrejas locais que muitas vezes funcionam como um feudo medieval. Será que existe treinamento para ferir e machucar as pessoas em nome de Jesus?
Certos líderes se comportam como senhores do céu, o microfone passa a ser uma arma perigosa de massacre as incautas ovelhas.
Não podemos ensinar outra coisa senão o Evangelho traduzido na capacidade de amar, primeiro a Deus, e ao próximo, tendo como exemplo modelador o próprio Cristo.
Temos muito que faze então, pois o estrago ao Evangelho causado pelos midiáticos é enorme, e o campo, está ainda muito propício a proliferação do “evangelho” místico, desvinculado da cruz, que busca as bênçãos e os tesouros deste mundo.
Não me importo o peso do cansaço e as pernas que desobedecem a vontade de ir mais um pouco, não me rendo se a voz é pouca, não desisto se os recursos rareiam, pelo menos irei em mais uma, mais outra, aquela ali...
É muito legal escrever textos e discorrer assuntos diversos, mas o chamado é pra fazer discípulos, in loco, identificados com Cristo, capazes de lhe reconhecer a voz e segui-lo aos verdejantes campos, e sair de nossa zona de conforto ajuda-nos a crescer na graça e no conhecimento. Precisamos claro, escrever mais e mais, sem, no entanto, deixar afinar as mãos.
Percorrendo ruas históricas e casas tombadas, velhas construções aos pedaços ou em ruínas, porém supervalorizadas encontramos gente, em ruínas, desvalorizadas e desassistidas carentes do Evangelho e de Brasil.
N’Ele, que percorria toda Galiléia, ensinando e pregando.

P.S: Com um abraço ao Leonardo, em Piura, e também, Tony e equipe preparando-se para ir ajudá-lo. 
P.S: Na foto estou ao lado do grande amigo Joseilsom Evaristo, rumo ao avanço missionário, junto com uma equipe da IPG.

sábado, 24 de novembro de 2012

O Temor Que Vence o Medo



Salmos 46.1-3

O ser humano vive inventando medos e assombros como se já não bastasse os medos que de fato existem e os terrores que verdadeiramente nos perseguem. Por sermos finitos e contemplarmos as forças de dimensões cósmicas que nos espreitam, ou por termos a nossa existência por demais limitada e a morte causar tanta perplexidade em nosso ser ansioso por vida, somos como que predispostos aos sustos, amedrontamentos e terrores constantes.
Encontro diariamente com pessoas assustadas pelos mais variados motivos, e às vezes improváveis causas. Temem que um terremoto venha repentinamente sobre nossa região, que um furacão arrebente em nossas plagas, que gafanhotos invadam os campos cultiváveis, que uma guerra nos exploda sem aviso, que o fim do mundo finalmente aconteça, ou que a morte, em fim bata a nossa porta e diga: “Chegou a sua hora!”. Há, ainda, muitas pessoas que temem os fantasmas, as almas penadas, os maus espíritos, lugares assombrados, ou algumas dessas crenças populares tão comuns em qualquer parte do mundo. Há pessoas que evitam até mesmo irem a velórios, pois ficam impressionadas com o cadáver. Conheço pessoas que não passam nem ela porta de um cemitério. Há quem tenha mais medo dos mortos do que dos vivos.
Isto não é engraçado, é triste!
É lamentavelmente triste perceber que as pessoas cultivam o medo de coisas
inexistentes, improváveis, limitadas em sua esfera funcional, mas não se importam de temer ao Senhor, O Deus Criador dos céus e da terra. Geralmente ninguém se importa em evitar o pecado. Pecam, vivem em iniqüidades constantes, muitos, além do próprio pecado ensinam os outros a pecarem, ensinam palavrões e obscenidades as crianças e como se não bastasse, acha graça em tudo isso. Provocam a Deus sem nenhum temor, seja através de uma vida carregada de promiscuidades, seja em musicas de sentido abjeto e duplo, seja por blasfêmia e desrespeito ao Nome Santo do nosso Deus.
As pessoas acham normal o suborno às autoridades e há quem aceite o suborno sem o menor pudor público. Homens que abandonam a família, mulheres que deixam o lar em busca do prazer mesquinho do egoísmo sexual travestido de amor. Pessoas que se entregaram aos vícios: ao álcool, as drogas, as jogatinas ou outro vício qualquer e tudo isso parece normal.
Não tem nenhum receio, medo algum. Não há lamento, não há choro, não há arrependimento. Muitos chegam a dizer: não há Deus!
Pense aqui comigo: não é contraditório?
Temem a vingança da natureza, mas não temem o Criador de todas as coisas. Temem o futuro incerto, mas não temem o Deus que controla toda a história. Temem a chegada da morte a qualquer momento, mas não temem o Deus que conduz a vida eterna. Temem os defuntos, as almas, os espíritos, mas não temem o Senhor todo poderoso o qual com uma só palavra faz o inferno derreter.
Jesus alertando os apóstolos ressaltou que: “Não temais os que matam o corpo e não podem matar a alma; temei, antes, que pode fazer perecer no inferno tanto a alma quanto o corpo”.
Convido a você que tem andado assustado com as incertezas da vida, para fazer um concerto com Deus, ajustar sua vida no parâmetro de Cristo Jesus, viver pelas pisadas do Mestre sendo guiado pelo Espírito Santo, buscando aprender o temor do Senhor, porque o temor do Senhor diferente do medo que o mundo impõe, porque nos leva a querer agradar a Deus. E quando vivemos no temor do Senhor somos livres dos terrores deste mundo que nos espreitam e assaltam.
O que é o temor do Senhor?
A Bíblia nos ensina que o temor do Senhor:
É o princípio da sabedoria (Sl 111.10; Pv 1.7);
É o caminho da felicidade (Sl 128.1);
É instrumento para aborrecermos do mal (Pv 813);
Nos trás benefício de vida longa e abençoada (Pv 10.27);
Nos conduz à vida e a satisfação (Pv 19.23);
É fonte de vida que livra do laço da morte (Pv 14.27).
Portanto, quem teme ao Senhor não vive na escravidão do medo insano das coisas desta vida. Quem teme ao Senhor sabe que Ele é Deus poderoso que não abandona jamais os seus e que os guarda em sua poderosa mão. Ainda que venham a desfrutarem de tribulações nesta vida, Ele lhes dá a Paz que excede todo entendimento. Ainda que venha a experimentar a benção da pobreza e a falta de recursos, tem um tesouro nos céus, onde nem as traças corroem nem os ladrões roubam. Ainda, que tenham um encontro com a morte será recebidos na glória celeste onde o próprio Cristo nos foi preparar lugar.
Temei ao Senhor e experimente a liberdade dos filhos de Deus, pois, Cristo é a Verdade que liberta e que nos torna verdadeiramente livres.

N’Ele, que nos liberta de todas as prisões.

(Meditação do programa na Rádio do dia 25/11)

A UPH e a Pescaria de Cristo



(Opúsculo da meditação feita na reunião da UPH no dia 22/11)

 (Mt 4.18-22)
A UPH tem um importante papel na estrutura da Igreja Presbiteriana do Brasil e uma grandiosa missão no estabelecimento do Reino de Deus. É nosso dever oferecer apoio ao trabalho executado por qualquer outra Sociedade Interna, e, também, sermos um grupo de confiança, para que tanto o Pastor, o Conselho e a Igreja como um todo possam contar com nossa força e fidelidade na execução da Obra do Senhor, por amor ao Senhor da Obra.
Temos ainda a responsabilidade missionária como embaixadores do Rei dos reis, proclamando o Seu Reino e anunciando a Sua salvação. Cabe a UPH contribuir para os projetos de evangelização da Igreja Presbiteriana. Devemos estar prontos para dedicarmos nossas forças e capacidades no serviço glorioso da proclamação da Palavra para que os que estão destinados a vida eterna possam ouvir, crer e serem salvos (Rm 10.14-15).
Vede quão grande é a concretização do chamado de Cristo a todos nós! Chamado que proferido profeticamente junto ao mar da Galiléia, fez com que aqueles pescadores de peixes fossem transformados em pescadores de homens, para o Reino de Cristo. 
Podemos, ainda, destacar algumas lições para a nossa UPH realizar uma boa pescaria no tempo: hoje!
 Não espere tempo livre, sirva ao Senhor com urgência (v.20,22);

Um dos fatores que mais tem atrapalhado o desenvolvimento do trabalho masculino é a idéia de que não dispomos de tempo para fazer a Obra, porque estamos ocupados. Nós sempre estaremos ocupados! Deus não chama desocupados! O que precisamos é rever nossas prioridades e disciplinar uma ADMT (administração do tempo). Afinal, podemos até na falta de tempo servir a Deus.

Não eleja prioridades sem harmonia com seu chamado e vocação (v. 19b);

Estamos vivendo uma época em que muitos homens planejam suas vidas e o restolho delas é que será dedicado a Deus. Outra característica destes tempos é a falta de compromisso com a vocação cristã, pois, todo homem convertido é chamado para pescar outros homens. Nossa vida profissional, familiar, social e religiosa deve pautar-se neste princípio.

Não permita o desânimo, mas siga o Mestre renovando a mente n’Ele (v.19ª; Rm 12.2);

A UPH tem a responsabilidade de servir ao Senhor com alegria, dedicação e ânimo renovado sempre, mesmo com circunstâncias desfavoráveis, pois devemos com o nosso exemplo estimular as outras Sociedades no serviço do Reino, principalmente os mais jovens. Livre-se do desânimo (Fp 4.6,7).

Portanto, deixemos todo embaraço e comecemos hoje uma nova história em nossa UPH e Igreja, para que vendo nossas boas obras glorifiquem ao PAI (Mt 5.16). Façamos um bem a nós mesmos, servindo ao Senhor inteiramente, sabendo que desafios irão surgir, mas Ele nos conduz em triunfo (2ª Co 2.14) e Sua alegria é a nossa força (Ne 8.10).

N’Ele, que nos chama e capacita.



(UPH é a União Presbiteriana de Homens. A UPG da IPG estava reunida quinta-feira em Plenária Extraordinária para eleição da diretoria 2013. Tive a honra de levar está meditação, nesta reunião fui eleito presidente para o exercício 2013, o Senhor capacitará por seu amor e misericórdia)

quarta-feira, 14 de novembro de 2012

A Bíblia e Algumas Questões




Quando fui convertido por Deus procurei, assim como todo novo convertido fazia, pelo menos daquela geração, ler e conhecer o Livro pelo qual tornava os crentes uma comunidade bastante peculiar em meio à massa da cidade, ou seja, a Bíblia.

Se bem que o meu contato com o Livro Sagrado se deu ainda infância, mesmo sem dominar a leitura, numa Bíblia luxuosamente ilustrada que era vendida em fascículos semanais, nas bancas de revistas e que meu irmão mais velho colecionava, creio que era uma publicação da lendária TIME – LIFE.
Essa Bíblia era um espetáculo!
As ilustrações, verdadeiras obras de arte, o texto era adaptado para uma leitura fluida como num romance, a qualidade excelente do papel e o colorido cauteloso nos convidava a uma viagem à terra das histórias contidas ali. Aquela publicação me fascinou e não havia dia em que não a folheasse.
Já adolescente, ganhei um Novo Testamento dos Gideões Internacionais e havia uma Bíblia de publicação católica em minha casa onde lia esporadicamente e aleatoriamente, sem muito interesse. Foi por causa dos crentes que decidi ler, e foi para combatê-los em seu campo e em seu conhecimento.
Não deu certo!
Fui ganho pela Palavra.
Não pelos crentes.
Nem precisou de evangelizadores proselitista. No meu caso bastou a Palavra, não posso doutrinar para outros, o que foi uma experiência individual, embora possa afirmar que proselitismo nada ajuda na evangelização.
Onde pretendo chegar?
Nunca me decepcionei com a Palavra de Deus, nunca deixei que novas doutrinas, ortodoxias modernas ou não, conceitos denominacionais e teólogos encantados consigo mesmo fizessem a Bíblia perder o valor vital para minha vida. Olha que as batalhas têm sido muitas, pois ela continua sendo o alvo predileto de ateus, liberais, católicos, filósofos, intelectuais e evangélicos descontextualizados e pretextualizados.
Não é novidade o eterno debate com os ateus, gnósticos e certos intelectuais em nosso dia a dia, muitos desses encontros já registrei até em tom poético. Isso por conta, em geral, do olhar humanístico que lançam sobre as Sagradas Escrituras, o que os impede de compreender a dimensão e inspiração divina nela contida.
Durante alguns anos convivi com um debate não declarado com um grupo de simpáticos espíritas nas tardes de sábado. Eles realizavam um programa de rádio e nós entrávamos logo após, com o nosso programa; então já viu. Depois o horário mudou, entrávamos primeiro, depois eles, e os debates continuaram. O que foi interessante e que houve muitas refutações e contra-argumentações de parte a parte, porém, nenhuma grosseria, e foram sete anos nessa labuta.
Hoje os evangélicos se esbaldam em ataques gratuitos e má educação, principalmente na internet onde o ódio subterfugia-se nas teclas e na virtualização de um mundo irreal, mas onde os sentimentos floreiam.
Nos últimos tempos observo o retorno do catolicismo (ICAR) no ataque a mais primária das asseverações da Reforma Protestante, o Sola Scriptura. Vejo intensas acusações e a insustentabilidade desses argumentos contrários a Palavra e em prol da tradição e dos concílios como regras de fé e prática. Ora, de fato, é preciso tentar diminuir ou mesmo anular o caráter normativo e único da Bíblia, pois ela vai de encontro as mais básicas sustentações teológica dessa instituição. Então, procura-se na tradição e na voz conciliar legitimar sua incapacidade de rendição ao Único, de conversão ao Verdadeiro, de filiação ao Pai, através do Filho, pelo Espírito.
Argumentar que a igreja escolheu a Bíblia e não esta a igreja é uma auto destruição teológica, e nem preciso perder tempo com isso, leia a Bíblia, examine a história e desmascare os ídolos.
Valer-se da tradição e do que afirmam os concílios e/ou papas é um retrocesso milenar, é uma tentativa tosca de substituir o Espírito Santo e um fragrante atentado ao Deus Vivo e Verdadeiro e ao Cristo que na cruz morreu, ressurgindo ao terceiro dia e a Direita do Pai se encontra agora.
Tudo isso para justificar a idolatria mística e hierárquica.
Mas a Bíblia sempre causou abalos onde o homem quer prevalecer. Entre os próprios reformadores houve divergências entre os livros canônicos, principalmente Ester, Tiago e Apocalipse. No entanto, a vontade imperiosa do Senhor prevaleceu.
Agora, vejo nos grupos “evangélicos” o estrago nos currais da fé que uma leitura laboriosa, cuidadosa e reverente da Palavra causa. Ela tem atrapalhado muito o trabalho dos ídolos gospel e suas visões psicotrópicas.
Quando convido alguns irmãozinhos a leitura disciplinada e sem interferências das teologias e óculos denominacionais (nem mesmo a minha), vejo o rebuliço que acontece.
É chute fora nos patriarcas de Mamon e suas indumentárias sacras.
É um passa fora! Nos apóstolos de mercado e seus palácios condenatórios.
É um arreda! Aos bispos empresários - políticos e seu império nababesco.
É um te dana! Aos pastores sectários catadores do bem alheio.
É um apartai-vos de mim! A toda falação estranha e contrária a Palavra, a toda visão carregada de engodo, a todo estrelismo espiritual, a toda hipocrisia cultual, a toda e qualquer barganha religiosa, a toda síndrome antropológica no lugar de Cristo.
Para minha tristeza percebo que muitos dos ditos evangélicos de hoje lêem a Bíblia somente nos trechos devocionais dos cultos e, tem-na usado como auto-ajuda, aliás, nunca vi tanto livro de auto-ajuda sendo lido e até ensinado pelos “cristãos”, principalmente os evangélicos quanto nesses tempos atuais.
Voltemos a Palavra, ao Evangelho que é vida, pois personifica-se em uma pessoa Jesus Cristo!
E para onde iremos nós?
Só Ele tem as palavras de vida eterna. (Jo 6.68)

Sola Scriptura.

N’Ele, que é a Palavra.

Ponha a Casa Em Ordem





Ezequias foi um dos mais notáveis reis de Judá, o relato sobre de sua vida e seu governo está registrado em três passagem das Escrituras Sagradas 2º Rs 18-20; 2ª Cr 29-32 e Is 36-39. Seu reinado foi marcado por sua piedade e excelente condução da política interna e externa. Judá, no tempo de Ezequias experimentou segurança e independência diante das potências internacionais daquela época. Temos ainda a favor de Ezequias as experiências da manifestação do Senhor dando poderoso livramento em meio a grandes angústias e tribulações. Como foi no caso da afronta de Rabsaqué, general de Senaqueribe rei da Assíria, que pretendia cercar e se apossar de Jerusalém e das cidades de Judá (2º Rs 18.13-19.37; Is 36.1-37.38), ou, no caso da cura miraculosa do rei (2º Rs 20.1-11; Is 38.1-22).
No entanto, havia uma brecha na vitoriosa carreira de Ezequias e, é por causa dessa negligência que Deus o exorta duramente em meio à enfermidade mortal. Essa brecha que manchava a sua trajetória como homem, estadista e rei eram, tão somente, a falta de atentos cuidados com a família, e esse fato deve nos conduzir a profundas reflexões sobre como estamos conduzindo nossas famílias em meio a nossa busca por conquistas e realizações. Apesar de seu sucesso como homem público e sua fidelidade ao Senhor, Ezequias descuidava-se de seus deveres domésticos. Embora o seu reino estivesse em ordem, sua casa carecia do que é mais fundamental para a formação de um lar: o homem marido, pai, companheiro, amigo e sacerdote.
Podemos então, considerar:
Deus nos deu a família por excelência (Gn 2.24; Mt 19.5)
Desde o princípio Deus nos formou como família, a sua importância dentro da economia de Deus para homem prossegue grandiosamente pelo texto bíblico, mesmo com cenas trágicas, como nos casos dos primeiros filhos de Adão e Eva (Gn 4.1-16) e da sentença a família de Davi (2º Sm 12.10-11),  ou em grandes dramas como se deu nos caso de Noé (Gn 9.20-29)  e Abraão (Gn 22.1-19), a família é sempre o ponto de chegada, caminhada e partida para o homem, e deve ser a nossa maior realização, conquista, riqueza e herança. Mesmo como Igreja nosso propósito evangelístico foca-se em família (Gn 12.3).  Só o amor a Deus suplanta a família (Mt 10.37);
Deus nos deu a família para a experiência da felicidade (Sl 128)
A idealização divina da família está em conduzir a vida do ser humano numa experiência feliz, superada apenas pela glória celeste. Precisamos cuidar para que crises circunstanciais ou choques de gerações não inflamem nossas famílias e roubem o espaço da alegria familiar, porque Deus projetou a família como lugar de paz e de aprender a paz, lugar de amor e de aprender a amar, lugar de culto e de aprender a cultuar (Ef 5.22-6.4);
Deus nos deu a família como campo missionário (Js 24.15b)
Somos sacerdotes de nossa casa, esse um mandamento honroso, mas que nos alerta quanto à responsabilidade e o cuidado que o Senhor espera de nós quanto a nossa família. Temos a obrigação, como homens de: a) vida exemplar nos compromissos; b) na vida devocional; c) na defesa do Evangelho e fidelidade ao Senhor. Antes de pregar para qualquer pessoa é preciso ganhar os nossos para o Reino (Dt 6.6-7; Pv 22.6).
Por a casa em ordem é cuidar da família conduzindo-a ao PAI.

N'Ele, em quem bendizemos nossas família.

P.S: Estudo dado no programa: Auxílio do Alto, pela Rádio Rural de Guarabira. 

Para Todos Que Navegam Nessas Águas


Desculpa gente!
Tenho andado sumido e vocês nem imaginam a angústia de não ter encontrado uma forma de alimentar o blog.
O motivo são os dois projetos que estão ocupando quase todo o tempo que disponho. São eles: uma monografia que tem como tema: O Culto a Personalidade e Suas Conseqüências Para a Igreja Evangélica brasileira

O outro projeto é a ministração do curso: Estudando O Apocalipse na EBD, a pedido da secretaria de educação teológica da IPG.
Além disso, o Auxílio do Alto, programa de rádio, continua todo domingo e nas quintas tenho ministrado até o fim do ano aulas para a UPH da IPG sobre o Homem e a Família.
Enquanto isso... A licença de funcionamento de minha pequena farmácia não sai nunca! A burocracia está queimando minha paciência e torrando minha parca reserva, já estou quase sem nenhum. Socorro!!
Peço me ajudem nas orações.
O Senhor, no entanto, está no controle absoluto, n’Ele confio e sempre confiarei.
 Deus abençoe a todos!

N’Ele, que nos conduz em triunfo.

P.S: Estou terminando a monografia, graças a Deus, enquanto as aulas já estou na décima...agora a farmácia...misericórdia Pai!