segunda-feira, 9 de abril de 2012

O Incomparável Deus e Suas Inesperáveis Escolhas



A quem compararemos o nosso Deus?

Uma das maiores verdades reveladas pela Bíblia é o profundo e claro entendimento de que Deus é Deus.
Nenhuma ideologia, nenhuma teologia, nenhuma doutrina, nenhum mantra, nenhuma manifestação mística ou experiência extra-sensorial pode nos trazer um completo conhecimento de Deus ou explicar todas as inesperadas e ilógicas escolhas que o Criador realiza no transcurso da história do homem.
A Bíblia nos ensina que o nosso Deus esta além de qualquer compreensão humana. Criou e tem preservado todo o universo e o próprio universo não pode contê-lo, o tempo não é medida para avaliar sua existência, Ele está acima do bem e do mal. É o único ser realmente livre, e é também o único ser que faz a história convergir para um propósito determinado antes de existir.
Deus é Deus!
E esse Deus que é transcendente também é lógico. As leis naturais, da física, os elementos e todo o equilíbrio maravilhoso dos sistemas existentes nessa dimensão em que nos encontramos, respondem a uma surpreendente organização divina, que equilibrou tanto as estrelas gigantes, as nebulosas e as maiores galáxias dispondo cada uma em seu perfeito lugar e com seus perfeitos movimentos cósmicos, quanto aos menores sistemas quânticos e nucleares. Cada átomo e próton e nêutron e núcleos subatômico dispôs em seus devidos lugares e com suas respectivas massas e potencialidades e movimentos no microcosmo que não vemos, mas, que Deus presencia.
Deus é Deus!
No entanto, ele é inesperadamente surpreendente em seu modus operandi de conduzir a Redenção da sua criação.
Ele escolhe salvar o homem fazendo-se homem, e sendo Deus experimenta a dor própria do homem. Mas, embora sendo homem contemporiza um amor inerente e próprio de Deus, sendo agora, esse amor, uma realidade para o homem.
Quem escolheria a via dolorosa que conduziria a cruz? Quem na sua mais completa coerência lógica escolheria o símbolo da derrota, vergonha e maldição como caminho de glória? Quem escolheria a morte para fazer explodir a vida?
Deus escolheu.
Quem escolheria Abrão (depois Abraão)? Um idoso caldeu, fracassado em seu projeto familiar e de duvidoso conceito moral para ser o pai da fé, e da raça escolhida para ser bênção para todas as famílias da terra, quem escolheria?
Deus escolheu.
Quem escolheria um suplantador (Jacó), um enganador, um homem de duvidosos caminhos, embaraçosos projetos e constrangedores relacionamentos familiares, e colocaria como pai de muitas nações e um dos maiores símbolos da fé?
Deus escolheu.
Quem escolheria Jonas? Um obtuso, duvidoso e xenófobo profeta, um homem de uma visão extremamente regionalizada e incapaz de sair do seu lugar-comum e ter uma visão cósmica da missão de Deus, quem escolheria?
Deus escolheu.
Quem escolheria pobres e simplórios pescadores, confusos e sem convicções plenas para a maior comissão da história da humanidade? Missão que transformaria para sempre o mundo que conhecemos. Quem escolheria pessoas sem fé para anunciar a realidade da fé?
Deus escolheu.
Quem escolheria a mim e a você, com os defeitos e incapacidades e infidelidades cristãs e incoerências na prática diária da vivência do Evangelho? Quem nos escolheria? Quem seria capaz de entregar para sofrimento e castigos o seu corpo, e aceitar os cravos perfurantes de uma cruz romana por mim e por você? Quem escolheria?
Deus escolheu.
Por isso, medite nas incompreensíveis escolhas de Deus para a sua vida. Ele deixou a sua glória, ausentou-se do trono majestoso e eterno para assumir a natureza humana e derramar o sangue divino como purificação para a minha, e a sua vida.
Deus que é lógico atreve-se a romper a sua própria lógica para resgatar os seus filhos e torná-los eternamente salvo.

Em Cristo, que constrangedoramente nos ama.

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